5 motivos para assistir Ele é Demais | Na Netflix
Se você tem mais de 30 anos, com certeza deve lembrar do clássico dos anos 90 Ela é Demais estrelado por Freddie Prinze Jr e Rachael Leigh Cook. Em Ele é Demais, a história é bastante similar, porém, com os gêneros invertidos. Padgett Sawyer (Addison Rae) é uma famosa influenciadora adolescente que, após uma desilusão amorosa, aposta com as amigas que consegue transformar qualquer garoto no rei do baile. O escolhido é Cameron Kweller (Tanner Buchanan), um garoto antissocial e nada popular que passa a conviver e ensinar um pouco mais da vida “real” para a menina.
Apesar do enredo ser bastante clichê e bem conhecido pelos adoradores de comédias românticas adolescentes, há algumas razões que fazem valer a pena assistir. Confira abaixo quais são esses motivos:
1) Não é filme adolescente se não tem uma festa incrível, certo? Em Ele é Demais, tudo começa pelo tema “O Grande Gatsby”. O figurino dos anos 20 dos personagens é lindíssimo e dá um toque “classudo” ao evento que, obviamente, é palco de uma briga (se não tem briga, não é clichê suficiente!). Cameron e Jordan Van Draanen (Peyton Meyer), o ex de Sawyer e aspirante a cantor de hip hop, acabam aos socos após JVD tentar avançar o sinal com a irmã de Kweller;
2) A trilha sonora também tem um toque especial no filme. Além da já conhecida “Teenage Dream” de Katy Perry, vale ouvir “For a Minute” de WizTheMc para curtir, “Dance Off” de Macklemore & Ryan Lewis feat. Idris Elba para se animar e, claro, não podia faltar “Kiss Me” desta vez na versão de Cyn;
3) Outro clichê que não poderia faltar é o baile. C-L-A-R-O que tem uma formatura com direito a longos e smokings! Mas a melhor parte dela é a sequência da batalha de dança em que as equipes de Padgett e de Alden (Madison Pettis) se enfrentam na pista. Tá liberado tentar aprender os passos, viu?;
4) Eles estão de volta! Enquanto Rachael Leigh Cook, que no original interpretava a personagem principal Laney Boggs, é a mãe da Padgett, Matthew Lillard encarna o Diretor Bosch deixando pra trás o papel de Brock Hudson do primeiro filme. Melhor que isso, só se o Freddie fizesse uma aparição;
5) Por fim, um dos pontos de maior destaque foi a diversidade do elenco. Além da já conhecida Madison Pettis, também podemos conferir o trabalho da tailandesa Myra Molloy como Quinn, uma das melhores amigas de Paddie, e da americana com traços sul asiáticos Annie Jacob que vive Nisha, a melhor amiga de Cameron. O relacionamento das duas também é abordado de forma natural, como deve ser.
Porém, apesar dessas razões para assistir, há uma que desanima quem tem altas expectativas. A atuação de Addison Rae é bastante superficial. Tudo soa um tanto forçado e, nem nas cenas mais emocionantes, a atriz não consegue levar o espectador nem próximo das lágrimas. Talvez seja intencional, mas destoa muito do restante dos atores.
De qualquer forma, é um filme ok de assistir: leve, divertido e sem muitas surpresas emocionais. Perfeito para quem quer relaxar e curtir em um domingo despretensioso.
Obs.: Se você correr no Google e buscar pelo título do filme, vai conferir um crossover. Apesar dos nomes e fotos dos atores estarem corretos, alguns dos nomes dos personagens são da versão de 1999.
Para assistir o filme na Netflix, é só clique aqui.
Nota: ★★★✰✰
Ficha Técnica
Título Original: He’s All That
Ano de Lançamento: 2021
Direção: Mark Waters
Roteiro: R. Lee Fleming Jr.
Elenco: Addison Rae, Tanner Buchanan, Madison Pettis, Rachael Leigh Cook, Peyton Meyer, Matthew Lillard, Isabella Crovetti, Myra Molloy, Annie Jacob
Trilha Sonora: Rolfe Kent