Listão do Clube | As 10 melhores animações da Disney
A Disney com certeza faz parte da sua infância. É praticamente impossível nunca ter assistido a um dos vários clássicos responsáveis por marcar crianças durante quase todo um século. Personagens que ganharam o imaginário popular, que emocionaram e arrancaram suspiros mundo a fora, estão agora no Listão do Clube!
Nossos membros foram intimados a retornar alguns anos e escolher as melhores animações do estúdio Disney. Uma tarefa nada fácil, mas que como sempre, realizada com sucesso. Lembrando que o listão se resume a apenas filmes da Disney Animation, não incluindo filmes da Pixar, por exemplo.
Puxa a poltrona e vem descobrir nossas escolhas:
Branca de Neve e os Sete Anões (1937)
O primeiro clássico Disney, Branca de Neve e os Sete Anões é uma adaptação de um conto de fadas alemão. Até o seu lançamento, desenhos animados de longa metragem em cores não haviam sido feitos; ele foi o pioneiro. De todos os filmes de princesa Disney, podemos considerá-lo o mais macabro. Há vários takes nos quais as sombras, os cantos das paredes, as aparições da bruxa/madrasta ou, até mesmo, as canções se assemelham as usadas em filmes do expressionismo alemão ou dos suspenses policiais estadunidenses.
Essas característica inovadoras o transformaram em um grande feito, quase uma vingança de Walt que, ao anunciar que faria uma animação em longa, foi desacreditado por seus colegas. O reconhecimento foi tão grande que a Academia, por não ter uma categoria de Melhor Animação, ainda, deu ao Disney um Oscar honorário por sua obra, com um design especial: uma estatueta maior, acompanhada de sete réplicas pequeninas.
Por Yasmine Evaristo
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Aladdin (1992)
Você nem precisa ser um gênio para saber que Aladdin é um dos melhores filmes dos estúdios Disney. A animação, lançada em 1992, é quase como um sonho cheio de magia e deleite para os olhos e ouvidos. Além da belíssima fotografia, cheia de paisagens deslumbrantes e cores intensas, as músicas compostas por Alan Merken são apaixonantes e inesquecíveis. O poder delas é tanto que bastou a Disney incluir “A Whole New World” no trailer do live-action, que muita gente ficou animado com o lançamento.
A qualidade da animação e dos efeitos visuais é um show à parte, especialmente nas cenas em que temos a presença do Gênio, imortalizado na voz de Robin Williams. Aladdin ainda conta com Jasmine, uma das princesas mais encantadoras e cheias de atitude da Disney. Com algumas referências da própria casa do Mickey, personagens fascinantes e uma história realmente emocionante, Aladdin se imortalizou como um dos grandes filmes de animação de todos os tempos.
Por Evandro Lira
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Bambi (1942)
Um dos filmes mais pessoais e prediletos do criador do estúdio, Bambi aborda sobre família, perda da inocência, amadurecimento precoce (como não lembrar da morte da mãe do protagonista?) e até mesmo uma mensagem ecológica numa época em que o assunto ainda não era tão debatido. Sendo assim, não é apenas um dos filmes mais belos de toda a filmografia do estúdio, mas também um dos mais ousados tematicamente.
Análise completa aqui.
Por Jonatas Rueda
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Alice no País das Maravilhas (1951)
As histórias fantásticas de Lewis Carrol foram traduzidas para as telas mais de 20 vezes, mas a versão animada da Disney continua a ser a melhor, talvez porque uma animação seja a maneira ideal de dar vida a esses personagens peculiares. O filme foi mal visto pela crítica da época que alegava uma narrativa não linear e incoerente, mas muitos esqueceram que o grande mote da história é o fato de que Alice está começando a crescer e não tem certeza de quem ela é, logo, a suposta viagem em seu subconsciente se torna confusa e sem sentido. A direção de arte da designer Mary Blair usou cores ousadas e audaciosas, aliadas a um surrealismo inesquecível. A jornada de autodescobrimento colorida e psicodélica da pequena Alice é um dos grandes clássicos dos Estúdios Disney.
Por Elaine Timm
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A Bela e a Fera (1991)
Definitivamente, uma das obras mais marcantes da Disney. Foi a primeira animação indicada ao Oscar de Melhor Filme e permanece como um espetáculo atemporal. Ao unir elementos comuns de contos de fadas com uma percepção até moderna em cima da protagonista. Bela é uma garota à frente da sociedade, representa o papel feminino que contesta a redoma que vive e parte em busca da felicidade. É quando conhece Fera, nada mais que um homem aprisionado em busca de compreensão, que seu mundo ganha novos ares com a descoberta do amor.
Diferente das princesinhas habituais da Disney, Bela quer ser independente e não subordinada ao homem. E a mensagem do filme é bem atual. Visualmente belo, com músicas já icônicas — a sequência que os dois dançam ao som de “Beauty and The Beast”, no salão do castelo, é linda! —, e uma direção sentimental de Gary Trousdale e Kirk Wise, essa fábula permanece no imaginário coletivo.
Por Cristiano Contreiras
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A Dama e o Vagabundo (1955)
O amor entre o vira-lata e a cadelinha de raça super bem tratada por seus donos é uma das fábulas mais lindas e funcionais da Disney de todos os tempos. Lady precisa sobreviver na rua depois de ser colocada pra fora de casa pela tia chata de seus donos, e conhece Tramp, que a protege a guia naquele mundo enorme e desconhecido para ela, fora dos limites dos muros do lar dos Darling. Além do casal de protagonistas, os ótimos coadjuvantes e a cena icônica nos fundos da cantina italiana fazem de A Dama e o Vagabundo um filme inesquecível — tanto que é uma das próximas animações da Disney a ganhar uma versão live-action. As histórias simples não envelhecem nunca.
Pocahontas (1995)
Muito mais que um lindo romance, Pocahontas é uma história de tolerância que se encaixa super bem no mundo atual. A narrativa discorre muito na questão da empatia, e consegue fazer uma oposição entre brancos e indígenas sem um maniqueísmo exacerbado. Traços positivos e negativos são mostrados em ambos os grupos e é pela questão da natureza e da terra e, acima de tudo, pela protagonista do filme, que o espectador pode se sentir mais favorável ao grupo de nativos. O desfecho, no entanto, é uma lição de respeito mútuo e equilíbrio. Pocahontas foi a primeira princesa norte-americana e também a primeira baseada em uma personagem real, em todo o universo Disney.
Por Roseana Marinho
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Mulan (1998)
Animação muito importante criada em 1998, principalmente para hoje, em tempos de obras altamente relevantes no que se refere ao feminismo e protagonismo feminino. E foi um marco, pois diferente das animações Disney, Mulan é uma “princesa” asiática, e não caucasiana. Um passo importante na representatividade.
A história da garota que se disfarça de homem, a fim de ajudar o pai na época da invasão dos hunos na China rende muita diversão e perguntas. Questionamentos de como a mulher só deveria realizar os afazeres de casa, escolher um bom marido a fim de perpetuar a honra familiar e ser proibida de fazer “atividades de homem”, como treinamento bélico, por exemplo, são frequentes na animação Disney.
Apesar de toda a fantasia típica, dragão falante, grilo que dá sorte e as frequentes canções, Mulan oferece entretenimento de primeira linha, com traços maravilhosos e cenas de ação empolgantes, vide a cena na montanha.
Por Ibertson Medeiros
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Moana: Um Mar de Aventuras (2016)
O último lançamento com princesas da Disney, Moana trouxe um novo olhar para este gênero. A imagem de donzela que precisa ser salva fica pra trás e dá lugar a uma moça forte, autêntica e segura, que se salva praticamente sozinha. Seus companheiros de aventura são um semi Deus sem poderes e um galo sem cérebro. Sendo assim, ela se vê obrigada a seguir seus próprios instintos e descobrir o desconhecido a fim de salvar sua tribo da escassez de alimentos.
Outro ponto positivo de destaque é que o “Felizes para Sempre” não tem um príncipe encantado. Moana se sente realizada ao encerrar sua missão, e se ver como parte importante de sua sociedade e uma esperança de futuro próspero para seu povo. Apenas isso já seria motivo suficiente para ser uma das melhores animações do estúdio! No entanto, a qualidade da animação é incrível, a ponto de fazer com que o espectador fique em dúvida se os cabelos da princesa e a água do mar são reais ou fantasia. Um filme que realmente vale assistir!
Por Naty Lippo
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O Rei Leão (1994)
A animação ficou marcada na história por diversos fatores, um deles são suas músicas, várias canções são representadas até hoje, mesmo mais de duas décadas de seu lançamento. Quem não lembra de Hakuna Matata? Ou da música de abertura ao nascer do sol e nascimento de Simba? O próprio arco do protagonista de superação, respeito e humildade, ao desbravar o mundo exilado através de mentiras e medo.
O Rei Leão não iria ser tão impactante se não fosse pelos seus ensinamentos, e aprendê-los junto com Simba, torna isso mais forte. O diálogo sobre legado e o ciclo da vida entre Mufasa e seu filho continua ultrapassando gerações, utilizando do exemplo para um crescimento pessoal. Todos esses fatores tornam a obra uma das melhores que a Disney já produziu.
Por Ítalo Passos
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